Sobre ser solteiro em Brasília

Em 16 de outubro de 2013 por Carolina Nogueira

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Giovanni, mudar de cidade e recomeçar a vida em outro canto é difícil mesmo. Diogo, posso dizer de causa própria: voltar é ainda mais desafiador. Mariana, às vezes, procurar um parceiro é mesmo desanimador – quem nunca teve um coração quebrado que atire a primeira pedra.

Mas, por favor, não acreditem nos que te dizem que é um problema de cidade. Desconfie de quem coloca todos vocês sob o mesmo (antiquado) rótulo. Mais: não acreditem nos que encaram a decisão de estar solteiro como um problema.

Pegaram um dado isolado, que diz que 51,7% dos que vivem aqui são solteiros, e transformaram isso num sinônimo para cidade desagregadora, que dificulta relacionamentos. Por favor, alguém me explica qual a ligação desta estatística com a conclusão de que toda esta gente está desesperada e infeliz – porque o simples número de solteiros somado a algumas entrevistas não sinaliza nada. Na melhor das hipóteses, é desespero para fechar uma pauta.

Seja como for, não acreditem neles.

Se identificar com essa mentira é acreditar que já era. É se fechar numa bolha de amargura em que muitos vivem – e para onde parecem procurar cúmplices. Gente para alimentar a má reputação de uma cidade que é adorada por 59% de seus moradores. De onde 72% de seus habitantes não pensam em sair por nada. Isso, ironicamente, segundo pesquisa realizada meses atrás pela mesma publicação.

Cidade de gente que tem uma turma de infância, outra turma do inglês, uma turma da escola, outra turma da faculdade. Cidade que casou muito mineiro com gaúcho, brasiliense com francês, carioca com pernambucano – isso há já algumas gerações.

Lugar de gente que inventou uma plataforma virtual para fazer as pessoas se conhecerem e interagirem entre si. Cidade de gente que inventa eventos para agregar pessoas, fazer a gente dançar, celebrar a paisagem da cidade.

A menina não ligou no dia seguinte? Liga pra ela! Um conhecido de vista não te cumprimenta na night? Fala com ele! O carro te segrega do mundo? Cara, vai de bike! Vai de busão! É possível!

Colocar a culpa da sua vida sentimental na cidade? Jura? Meu facebook ontem pipocou de conselhos: “é falta de grana pra terapia”, analisou o Felipe. “Se mexe, santa”, orientou a Fernanda.

Eu dou outra ideia: bora pegar leve com Brasília – e, na boa, com qualquer outra cidade onde a gente vá morar. Já temos idade suficiente pra saber que a vida é resultado do que a gente faz dela. Aqui ou na China.

Não acredita em gente amarga, não. Deixa eles lá na bolhinha deles – e vem ser feliz com a gente.

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  • Lorena

    Brasília é uma cidade de gente ma, que tem preconceito de classe. Pessoas grosseiras, que não se misturam. Pobre não mistura com rico, nem casados com solteiros, nem gays com heterossexuais, nem homens com mulheres e por aí vai. Gente ruim, que não se gosta e se trata mal, e tratam mal quem não conhecem. E se você falar é ofendida na mesma hora. Tem que gostar de ouvir o povo contar vantagem, bater palmas e abanar o rabinho. Senão vai sentir a crueldade das ofensas dos brasilienses, que acham que são perfeitos e moram em uma cidade perfeita e não suportam ouvir críticas.

  • sibelle

    Concordo que o problema não é a estatística e que existe uma questão de atitude que permeia toda a questão. Mas o fato de Brasília receber mal ‘sozinhos’ forasteiros é concreto. Quem não faz parte da turminhá da escola, da quadra é segregado sim. É um lugar difícil de fazer amizades pra quem vem de fora sozinho sim, pra não dizer impossível. A maioria não sai daqui porque tem emprego estável, não por causa das maravilhas da cidade. Entendo que tem algum lado bom, senão não estaria aqui há quase quatro anos, mas me polpa de falar que Brasília é essa terra perfeita de gente amável. Não é mesmo.

  • Alexandre Castilho

    Participei da matéria. Sou o cara que conheceu cada capital do país por força do trabalho, mas que hoje mora em Florianópolis. Gostei da reportagem. Não é porque o jornalista fez um juramento de imparcialidade que precisa apresentar simultaneamente todos os lados da realidade. Reportagens se fazem com abordagens, com perspectivas, com personagens, e é inegável que o cenário apresentado pelo repórter existe. Não foi inventado. Todo mundo já ouviu de alguém, seja dentro da cidade, seja em viagens pelo Brasil, que a capital federal é um lugar frio, onde as pessoas não conversam. Neste momento, também vai aparecer alguém pra dizer: “Já ouvi exatamente o contrário!” Lógico que ouviu! Existem diversas visões, diversas opiniões por aí… E um outro veículo de imprensa pode dar uma capa mostrando que “Brasília é a capital intergaláctica da pegação. Todo mundo trai, os casamentos não duram cinco anos, e a vida é uma festa.” Mais uma vez, vai ter gente subindo pelas paredes e levantando poeira vermelha pra defender o quadradinho, e dizer que a verdade é totalmente diferente.
    Ano após ano, cresce uma milícia radical no DF que defende a capital de qualquer tipo de crítica. Levam qualquer análise negativa sobre a cidade como ofensa pessoal e batem o pé quando dizem que não sairiam de Brasília pra nada. “Já que boa parte do Brasil critica, vamos ser a resistência.” E daí começa o ufanismo planaltino de dizer que o pôr do sol de Brasília é o mais bonito do Brasil, que o Lago Paranoá é a praia do brasiliense, que os bares são a alma da cidade, que o Parque da Cidade é o Central Park brasileiro… Só isso já mostra o quanto é destemperada a discussão.
    Faço um caminhão de críticas à cidade, mas também enumero uma enorme quantidade de elogios. Mas dizer que um forasteiro chega à capital federal e é bem acolhido, que conhece gente no bar, que anda no Centro da cidade e esbarra com pessoas interessantes, é mais um devaneio coletivo semelhante àquele que repete como um mantra que “não existe qualidade de vida como a de Brasília”.
    Dificilmente alguém de fora se apaixona à primeira vista por Brasília. Para quem chega no DF, o amor vai germinando, brotando, até que floresce. Comigo não aconteceu… Mas entendo que, com vários, tenha acontecido. Vou criticar? Claro que não! Vou torcer pra que sejam felizes para sempre…

    • erika

      Só se for bem longe de Brasília! Aí da pra ser feliz! Aqui não, não tem amizade, as pessoas são hostis.

  • Dário sá

    Tá! Fiz muitas dessas sugestões muito “politicamente humanas e sensíveis” e….?????? NADA!!!. Brasília é isso sim e pronto! Coisas de cá….rsrsrsrs.

  • Gustavo Costa

    Gostei da Matéria !!!
    …eu fui uma das pessoas que participaram da reportagem !
    Com o passar dos anos nós assim como a cidade de Brasília e suas Cidades Satélites vamos nos desenvolvendo (faz parte, Brasília é nova)
    espero que a cidade crie uma Cultura mais Sociável e Humana , porque linda ela já é !
    .Te AmO Brasília ! 😉

  • Renata Rezende

    Bem, eu fiz parte da matéria também e a primeira coisa que disse quando entraram em contato comigo dizendo a proposta foi: mas eu não acho isso.
    Estou solteira porque estou. Porque não ando sentindo borboletas no estômago, e isso nada tem a ver com a cidade. Mas isso não anula o fato das pessoas aqui serem mais fechadas.
    Não é toda a população, e nunca será!

    Leio o blog e vejo que você divulga eventos que eu adoro frequentar, exatamente pelo “clima de amor”, mimosa, picnik e por aí vai. Inclusive, adoro o blog. Mas, pelo menos eu, também conheço outro “quadradinho” dessa Brasília, aonde bacana é comprar um Schultz por mês e baixar o combo da bebida mais cara da boate. E se você morar numa casa bem grande no lago, melhor ainda.

    Pode não ser a nossa realidade, mas não podemos negar que ela existe. No meu ponto de vista, Brasília tem dois mundos bem diferentes. E a frase: “eu faço amigos rápido” foi o resultado da edição para todo um relato sobre como eu tenho sorte de me relacionar com pessoas interessantes e queridas nessa cidade. E sim, jornalismo de massa precisa fechar pauta, editar o que lhe convém e escrever o que é vendável – na opinião de alguém. Isso não é nenhuma novidade, e eu acredito que pessoas com um pouco mais de refino intelectual também possuem essa consciência.

    Eu amo Brasília, com aquele amor de quem sabe todos os defeitos do outro e ainda assim é capaz de amar. O transporte público é lamentável, a calçada acaba no meio do caminho, a vida noturna termina, quase sempre, às 2h da manhã e há pessoas mal educadas, individualistas e interesseiras (e nem os eventos que exalam amor escapam delas). Mas isso não me impede de cantarolar alto e desafinada por aí “céééééu de Brasília, traaaaaço do aaaaaarquiteto… gosto tanto dela assim” ou ainda “Deus, mas que cidade linda!”.

    Xô bolha de gente amarga! E xô redoma de vidro!
    Pois, como diz A Rosa do meu livro preferido de toda a eternidade, “é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”.

    Enfim. Bora pegar leve com Brasília, bora pegar leve com a reportagem que escolheu focar um ponto de vista sobre um assunto. Bora pegar leve com as pessoas que fizeram parte delas. Acha que eu não quis morrer quando vi que saí na mesma reportagem que um ex-aspirante a BBB?!?!?! Mas, quer saber, e daí?
    É só uma reportagem, é só uma revista. Tenho histórias de relacionamento suficientes para escrever um livro. Não é um parágrafo que vai resumi-las fidedignamente!

    • Ricardo

      Eu de entrevista, fiz fotos na Torre de Tv e não publicaram nada. Liguei pro repórter e ele nem atende. Acho um absurdo tomarem meu tempo e depois me descartarem sem dar explicação. Eu falei bem mal do povo daqui e nem uma linha. Renata, eu me identifiquei muito com o que vc disse na revista. Aqui as pessoas são mais fechadas mesmo. O povo é tão provinciano que essa reportagem gerou criticas pesadas no face. Queria ver se todas as vezes que um jornal falar que o paulista é rabugento a população iria perder tempo fazendo post do tipo “não acreditem nisso… E tudo mentira”. Agora convenhamos: sugerir que vá de buzão ou bike pra balada é foda! Queria ver esse repórter da Vejinha fazendo isso.

      • prado

        Kkkkkkkkkkkkkkkkkk no dia em que os brasilienses forem educados eu vou de bike pra balada!

  • Concordo com muito do que foi escrito, mas para pessoas como eu que não nasceram aqui e portanto, não tem amigos da antiga escola e nem da turma do inglês e estou construindo aos poucos da turma da faculdade, para pessoas como eu, não Brasília, mas as pessoas são segregadoras sim, vivi e vejo isso diariamente. Já morei em outros lugares também e sim, tem diferença, as pessoas aqui são mais fechadas e penso eu que por existirem os grupos bem definidos de quem nasceu aqui se torna difícil o acesso de outra pessoa recém chegada, não estou generalizando, só acho que tem muito fundamento dizer que é difícil se relacionar em Brasília, não com Brasília, mas em Brasília. Mas Curitiba é bem mais, garanto a vocês!
    Vou completar meu quarto ano em Brasília, hoje já amo muito esse lugar e às vezes viajo e sinto falta daqui, do clima, embora seco me agrada, do jeito de viver que tem quem mora em Brasília.

    =D’ Tarde boa!

    • Lorena

      Gente, se misturar é bom! Experimentem!

  • Kelvin Braz

    Caramba, que repercussão pessoal! haha

    Bom, participei da matéria. O engraçado é que eu sou o único comprometido, mas ainda sim achei relevante.

    Não sei exatamente o objetivo exato da matéria, mas o que me fez participar dela foi muito simples e nada polêmico. Mostrar que as pessoas de Brasília são um pouco mais fechadas que em outros lugares do país. E isso não é o fim do mundo. Eu amo Brasília, não pretendo sair daqui pra nada. Não estou solteiro, mas se estivesse, como estive por muito tempo, estaria muito bem. Só acho que foi uma matéria curiosa, informativa, e talvez até sugestiva. Prefiro vê-la como uma oportunidade de fazer você estar mais aberto a novas amizades. A dar mais sorrisos e “Bons Dias”. Isso pra mim faz a diferença.

    Minha mera opinião.

    Valeu,
    Kelvin Braz

    • Me contempla demais seu comentário, é exatamente isso.

  • eu sou o senhor do meu destino, e só dependo de mim mesmo para ser feliz. um dos pilares dos nossos picnik’s da vida.

    parabens pelo texto, o quadrado salva!

  • Eu concordo com muita coisa desse texto e também acho que sempre é uma questão de atitude se relacionar com gente nova. Mas é inegável que uma das provas que o brasiliense médio (e generalizar é falar de maioria, não de 100%) dificulta qualquer conversa tá na opinião de mts comentários: “não gostou? Vaza!” Bem, é óbvio que se você teve uma infância e uma adolescência em uma cidade, seja ela em Brasilia ou Pindamonhagaba, vc vai fazer mt amizade. Quando mt gnt tá na defensiva percebe-se uma falta de disposição em lidar com o outro e trocar argumentos. Pra quem vem de fora e tá acostumado a trocar uma ideia numa fila, é bem fácil sair com um sentimento de rejeição. (Enfim, neeeem sempre, eh so uma questao de tirar a media) Já sobre os milhares de recém concursados que chegam aqui eh outra história tb… Muita gente só ta interessada em trabalhar e vazar msm…

    • erika

      É muito sem graça olhar para as pessoas e vê-las virar a cara ou dar as costas.

  • Olha, eu concordo que temos todos idade suficiente para saber que somos responsáveis por nossa vida e 95% do que foi publicado aqui. No entanto acredito que Brasília continua sendo uma cidade na qual as pessoas não têm o hábito de se relacionar com desconhecidos de forma amigável e aberta assim como não têm o hábito de usar o espaço público. Existe uma visão bem elitista, de que só vai para o parque “curtir” eventos públicos quem não tem grana e isso se estende para utilizar serviços públicos.

    Existem sim cidades nas quais é mais fácil conhecer pessoas novas pois há o hábito cultural de se relacionar; não é tudo tão fechado em uma “bolha” como em Brasília.

    Olha, sou brasiliense e morei uma boa parte da minha vida aqui e foi um dos lugares mais difíceis de conhecer pessoas e utilizar espaços públicos.

    Nada é tão preto e branco; tanto no artigo da vejinha (artigo bem mimimi e azedo, diga-se de passagem) como nesse post.

    • erika Lorena prado

      Concordo. Os brasilienses não querem se conhecer.

  • Shirley Aceval Pereira

    Carol!!!!! Parabéns!!!! Não só por esta matéria mas por todas as outras que vi rapidamente e pude notar a genialidade da sua escrita. Temas sempre muito interessantes com toques de humor e sofisticação muito pessoal, autêntico. Quero te parabenizar e dizer que você conseguiu uma coisa muito importante: VOU CONHECER BRASÍLIA! Sempre que me convidavam eu sempre tinha a mesma resposta – não tenho o menor interesse de conhecer Brasília – agora estou super curiosa e tão logo se apresente uma oportunidade estarei aí para conferir suas dicas. Mais uma vez parabéns pelo trabalho extraordinário e delicioso. Infelizmente não sou nenhuma crítica literária, sou simplesmente uma analista pedagógico que mora no interior de Minas mas que gosta de coisas boas que a tecnologia pode colocar em nossas vidas em qualquer cantinho do mundo.

  • Olá estou na China e posso falar que mesmo não falando a língua deles, não tendo carro e não sendo rica , rs, consigo sim sair e me relacionar com um grupo que faço questão de encontrar ao menos 2 vezes por semana! As nossas escolhas que ditam a vida que temos . Não importa em que lugar ou cidade a pessoa vive, importa o que ela faz para interagir . As vezes é necessário sair da defensiva e ver que relacionar é gostoso e todo inicio de relacionameto é meio estranho, mas pode ter bons frutos 😉

  • Daniel

    Só existe algo pior do que ser solitário em uma cidade de espaços vazios. Ser ingênuo. Eu fui procurado pelo repórter da Veja pelo Facebook para conversar sobre o bucolismo de Brasília. Cheguei a falar da cidade, da minha vivência e tudo mais. Quando ele propôs umas fotos em uns trilhos abandonados desisti na hora, pois consegui imaginar o circo que a revista estava armando. Quero ver um dos entrevistados dar a cara a tapa e dizer o seguinte: [Dei entrevista, aceitei ser fotografado como se fosse modelo porque quis aparecer para a galera. Mas me arrependi porque fui ingênuo ao não prever que iriam rir da minha cara, pois aparecer como solitário encalhado numa revista como essa é foda] Até os vizinhos desses ingênuos devem estar rindo. Kkkkkk

    • Cátia

      Concordo plenamente. Minha amiga Rê participou dessa matéria. Eu vi ela dando entrevista no café toda empolgada falando mal da cidade e reclamando que não consegue namorado. Depois ela se maquiou, pegou um vestido todo florido e saiu empolgada para fazer fotos. Depois que saiu a reportagem ela ficou com medo de ser motivo de chacota. O irmão dela aconselhou ela a dizer que o repórter tinha inventado tudo. Mas não tinha como porque quem leu aquele quadrado com o depoimento logo viu que ela diz isso da cidade. Tem que ter muito peito para bancar suas opiniões. Negar a entrevista realmente é o caminho mais fácil, mas é muita covardia. O melhor mesmo é ficar de boca fechada. Pelo menos não entra mosca.

      • Ricardo

        Você sabe dizer se a matéria dos solteiros vai ter continuação? Tem gente que deu entrevista e ficou de fora. Alguém tem o telefone da redação?

  • Owww, quanta repercussão galera rsrs.

    Devo confessar que quando resolvi participar da matéria também imaginava algo totalmente diferente. Estou morando em Brasília faz seis meses e preciso dizer que passei a adorar cidade. Já morei em várias outras do Estado de SP e digo: se for para sair de Brasília, somente para São Paulo capital. Quando eu fui entrevistado, fazia só quatro meses que estava na Capital Federal. A formatação da matéria passou por uma alteração para os moldes de “depoimentos”. Muita coisa do que eu disse realmente não foi usada.

    Algumas correções do meu “depoimento”:

    1. Eu não vejo a cidade “tão bucólica”. Estou achando a cidade maravilhosa, mas as pessoas daqui realmente são frias em um primeiro momento. Óbvio que os que nasceram aqui não pensam igual, afinal de contas realmente existe “turma de infância, outra turma do inglês, uma turma da escola, outra turma da faculdade”. Mas para quem acaba de chegar é um gelo. Claro que agora que já conheci um pessoal na cidade, pessoas fantásticas por sinal, já me sinto acolhido.
    2. “Ficamos a noite inteira juntos, mas, no dia seguinte, ela não entrou em contato” ISSO FOI UM ERRO DE PUBLICAÇÃO ou sei lá do que. Na verdade eu e a tal menina continuamos nos falando por mais ou menos uma semana mas a coisa não desenvolveu. Afinal de contas, qual seria a obrigação da menina de entrar em contato comigo?
    3. “Desde que cheguei aqui, só beijei quatro garotas. É muito pouco…” Sobre isso eu não sei muito o que dizer. Eu estava na cidade há somente quatro meses, não conhecia ninguém, portanto quase não tinha vida noturna. Logo é certo que eu não me relacionei com muitas garotas…

    Minha opinião:

    Estar solteiro não é um problema. Pode ser uma opção, pode ser uma situação. No meu caso eu acho que namoro é algo MUITO sério para sair por aí distribuindo aliança e trocando status do Facebook igual se troca de roupa. Portanto, enquanto eu não encontro uma garota que eu olhe e pense: “nossa, essa vale a pena apresentar a família”, eu não vou namorar, vou é curtir. Mas sim, tenho vontade de namorar, mais do que curtir.

    Quanto a questão da mobilidade urbana, isso eu falei na entrevista, mas não foi publicado. Realmente Brasília foi feita para quem tem carro. Sistema de ônibus é horrível, ciclovias/faixas acabam do nada. Alguém já experimentou ir para a balada de bike, como foi sugerido? hahaha

    Por fim gostaria de concordar com a autora desse post: “Já temos idade suficiente pra saber que a vida é resultado do que a gente faz dela”. – a vida é resultado do que a gente faz dela!

    PS: Pra engraçadinha dos comentários que sugeriu a ideia de que eu beijo mal: entra em contato comigo que quem sabe podemos mudar essa sua ideia pré-concebida… 😉 hahahahaha

    Valeu,
    Giovanni

  • Pingback: E ai, a Capital é culpada pela solterisse? | Debaixo do Bloco()

  • Hassan

    Bom texto. Concordo que ‘quem faz o lugar é a gente’, mas, de verdade, o que ‘ainda’ me espanta é o tanto de gente que lê essa porcaria chamada ‘Veja’… smh … ou, como se diz por aqui ‘aff’.
    Hassan

  • Hiran, o pernambucano.

    Eu sou solteiríssimo e muito satisfeito com Brasília.

    😀

  • Pingback: Gracias | Projeto Flow()

  • Amo ser solteira em Brasilia, melhor lugar não há…

  • Rezende

    Noto certo radicalismo tanto de quem defende quanto de quem acusa a cidade. Tenho quarenta e dois anos e moro em BsB desde que nasci, à exceção de dois anos em que morei em Recife. Sempre tive muitos amigos incríveis em todas as fases da minha vida, muitas paqueras, festas, enfim: nunca tive o que reclamar da minha vida social; mas, se vc me perguntar se é mais difícil fazer amigos em Brasília do que em outras cidades brasileiras que conheço, minha resposta é sim – e não estou sozinho. São inúmeros os que pensam como eu, e não acho que isso seja uma mera invenção da cabeça das pessoas. Há, pelo menos, um trecho de um dos depoimentos da reportagem que é algo que tenho observado – e dito – há anos: as pessoas se conhecem, mas não se cumprimentam. Um exemplo: praticamente todas as pessoas que conheço em BsB têm algum “ex-amigo” de infância – alguém que já frequentou a sua casa e vc a dele; foram amigos íntimos. Com o passar do tempo, no entanto, vcs são capazes de se encontrarem nas baladas da vida sem sequer se cumprimentarem. E, muitos, inclusive, te viram a cara e te deixam falando sozinho se vc tentar retomar o contato. Isso é muito, muito comum em BsB – e, na minha humilde opinião, muito palha…Acho que a cidade não impede que grande parte das pessoas que vivem aqui tenham uma ótima vida social; mas sei, também, que existem lugares onde fazer amigos é muuuuuuito mais fácil. Pra quem é tímido, sem traquejo social, etc,.etc, etc, acho que a cidade pode, sim, dificultar as coisas.

  • Cris

    Esse era o desabafo que eu queria fazer…adorei !

  • Achei ótimo, mas só um pouco incompleto.
    A vida é resultado do que a gente faz dela sim, mas a partir do que já está construído antes e independente da gente. Nada de lamentações, nem de colocar a culpa na cidade, mas há de se considerar, é claro, que a arquitetura importa e muuuuuito. Um amigo costuma dizer: “se já tamo na merda, vamos juntar esse montinho e fazer um castelinho ou qualquer coisa útil dele!” 😉 Que bom que tanta gente já transformou e está transformando essa cidade todo dia.

    • carolnogueira76

      A gente completa o post então com todos os outros posts que já escrevemos desde que criamos o blog. É bem “pra fazer algo útil” que a gente inventou este espaço. Embora não achemos que estamos na merda, mas enfim…

  • Beto

    A reportagem tava parecendo um muro das lamentações e reclamações.
    Na boa, quando vierem reclamar de morar aqui em Brasília, vou falar uma das últimas frases do texto:
    ” Já temos idade suficiente pra saber que a vida é resultado do que a gente faz dela. Aqui ou na China.”
    Sem mais.

  • Há, foi a Veja Brasília, é? Sem comentários, nunca vi uma publicação com um recorte tão “de fora”. Feita por pessoas que claramente não conhecem a cidade para pessoas que também não conhecem… não passa de um guia turístico de terceira!

  • Joao Marcondes

    Tanto o texto (da Carol) quanto o blog estão de parabéns. Ótimas discussões. Valeu notar que pessoas que são de Brasília (nascidas ou quase) e outras que vieram de fora têm posições diferentes, isso mostra alguma coisa!

    abraços
    João 🙂

    • carolnogueira76

      Nem todos, João. Tem gente ali em cima que fala que é de Brasília e tem poucos amigos. E gente de fora que diz que se enturmou super bem. Se me permite, eu acho que a pauta poderia ser bem outra: a falta de anonimato na cidade. O fato de ninguém conseguir se perder, ser mais um na multidão, fazer o que der na telha morando em Brasília. Isso sim é bem mais opressor – e real – do que a solteirice. Neste blog aqui a gente não reclama de quem “fala mal” de Brasília. Só de quem fala besteira. 🙂 Né?

      • Joao Marcondes

        Oi Carol! Você foi no ponto!!

        Eu, por exemplo, adoro o anonimato de São Paulo, de poder reinventar a vida mil vezes, por isso estou aqui há tanto tempo, apesar das grandes dificuldades que a cidade impõe. São Paulo é feia, escura, agressiva, mas eu a amo, por ter acolhido minha alma conturbada, rsrs. Mas tb amo Brasiília por ser uma parte do que sou 🙂

        Vc tem razão, não são todas as pessoas, mas há um certo padrão. Brasília causa um estranhamento em quem é de fora… muitas pessoas não se acostumam nunca. Agora a gente, que foi criado na superquadra, acha tudo muito aconchegante! Eu cresci na 308 sul, a melhor quadra ever 🙂

  • Luana

    Parabéns Veja Brasília por conseguir fazer a reportagem mais esdrúxula e sem profundidade dos últimos tempos. Pegar casos isolados e transformar em alimento do ódio à cidade de Brasília, na contramão de todos os esforços para melhorar a imagem da cidade que moramos e amamos. Parabéns pela falta de IMPARCIALIDADE trazendo à tona apenas casos de gente que acha que tem motivos pra odiar a cidade.

    Gente que “Fica esperando alguém que caiba no seu sonho, como varizes que vão aumentando, como insetos em volta da lâmpada!”. Cheguei aqui em 1992, vinda de São Paulo. Como em qualquer novo lugar, novas pessoas, senti tudo isso na pele, era uma pré-adolescente buscando participar de algum grupo, pior ainda.. mas felizmente não fiquei de bracinho cruzado tomando leitinho com pêra. Conselho pra esse pessoalzinho que “sofre” na capital com o melhor índice de qualidade de vida do Brasil: Vai à luta, neguinha… faz a sua parte, e pára de jogar suas angústias e frustações nos outros, bonitinha (seja vc ou homem ou mulher). E se vc realmente destesta esta cidade, faça um favor, por vc e pelos habitantes: mude-se. Porque ninguém é obrigado.‪#‎ProntoFalei‬

    Esse outro post explica bem didaticamente, sem precisar desenhar: http://quadradobrasilia.wordpress.com/2013/10/16/sobre-ser-solteiro-em-brasilia/

  • Eduardo
  • Vera da Ros

    Aos 49 anos me mudei para a Brasília e ela me recebeu de braços abertos. Eu e acidade nos entendemos totalmente – sem preconceitos e com muito carinhp. Precisei depois de 5 anos votar para SP e morro de saudades dos amigos qu fiz na captial, da famílias que me arranjei., da vida gostosa e prática que a cidade me proporcionou. Ainda não me acostumei viver sem Brasília.

  • o que é triste aqui é quando vc entra num elevador e logo se há alguém presente esta pessoa já fica olhando para o teto para o chão mas nem um bom dia,tarde ou noite dá. Ai vc fala e quebra o gelo.

  • lorena.ors

    adoro o blog e hj quis comentar. sou brasiliense e sempre morei aqui, tenho 28 anos. admito que não sou simpática de graça, mas (como todo mundo que mora aqui) também já vivi muitas situações assim: “vamo sair esse fds com um amigo meu que chegou de não sei onde, não conhece ng aqui e tá odiando?”.
    acho que rola mesmo de não sermos tão receptivos quanto em outras cidades, mas, se agora é que o número de brasilienses ultrapassou o número de pessoas de outras cidades aqui no DF (segundo pesquisa do GDF), será que esse isolamento não é uma herança da galera de fora que chegava aqui, trabalhava a semana inteira e no fds voltava correndo para a cidade de origem para ver a família e os amigos? os brasilienses mais velhos não tem 60 anos! como que desde tão cedo a gente ou a cidade (e seu plano urbanístico) podem ser tão culpados? pq essa crítica é bem antiga já…
    abandonemos os rótulos e as lamentações!

    • Eu trabalho num lugar onde tem um monte de gente de fora. Na medida do possivel, sempre fiz de tudo pra integrar essas pessoas à cidade. Algumas ficam e amam. Outras ficam contando as horas pra chegar o primeiro fim de semana e voltarem pras suas casas. Sem romper esse cordão umbilical, a sensação é de que a pessoa não se adaptará nunca. Não adianta viver aqui sonhando com o dia em que, depois de usar a cidade pra encher os bolsos, a pessoa vai votlar pra cidade de origem ou pra uma casa na praia.

      Beijos

  • Duda

    Wow amo Brasilia e amo vc por ter escrito um texto Tao consciente e Cheio de Amor por esta cidade maravilhosa e por todos nos!

  • Bruno Cunha

    Ótimo! Esbarrem-se, pessoas!

  • Arrasou!!!

  • Lailiana

    Achei ridícula a reportagem… Eu cansei de ir só em festa e sair de lá com vários novos contatos… Agora se a pessoa vai na festa sozinho e fica esperando no canto alguém falar com ela… É complicado! Conheço gente que nasceu aqui e mesmo assim não tem turma d conhecidos pra sair. É culpa da cidade ou da pessoa que se isola? Me poupe! Abra a mente para as possibilidades e saia com o coração aberto. As vezes seu próximo melhor amigo pode ser o que era o garçom na festa!

  • Le

    … Após os 5 anos, qndo voltei… um vácuo imenso de amigos me atingiu, pq todo mundo ou casou, ou foi pra outro estado, ou combina cntgo e fura, afinal essa pessoa já tem outras rodinhas mais interessantes… Se não fosse o namorado, estaria ainda mais só. Nem em cursinho consegui algum amigo ou amiga. Isso tudo pq ja tem quase 1 ano que voltei e não consigo me readaptar… Agora, só uma pequena comparação, qndo que no RJ, Fortaleza, BH a pessoa passa um ano sem conquistar um único amigo?
    Me faz lembrar um pouco SP, ja que a população natural já tem seus grupinhos e o resto da galera vem de outros Estados por causa de aprovações em concursos, geralmente. E esse pessoal, em quase 100% dos casos, só têm amigos do próprio trabalho. Só fogem a regra aqueles que têm familia ou algum amigo que mora aqui ha algum tempo.

    • Le, acho que isso acontece em todas as cidades. principalmente quando voce tem mais de 30 anos. Mas conheço muita gente que foi pro Rio ou SP nessa idade e tem a mesma dificuldade que voce encontrou, pelos mesmos motivos: maioria dos amigos casados, com filhos, sem vida social. Nesse caso, em Brasilia ou em Pequim, só tem um jeito: mete a cara no mundo, força a barra, supera a dificuldade emocional e entre em um monte de roubadas. Saia pra shows que voce nao gosta, va a bares que jamais iria, saia com pessoas que aparentemente voce nao sairia ou nao simpatizou muito. É o unico jeito de voce começar a separar o joio do trigo.

      Bejiocas

  • interessante a quantidade de respostas do tipo “não gostou, volta pra casa”. taí a tão incensada simpatia do brasiliense médio, heheh.

    mas a frase do texto é “Já temos idade suficiente pra saber que a vida é resultado do que a gente faz dela. Aqui ou na China”. eu fui atrás, dei alguma sorte e hoje chamo brasília de casa, mas bem que o pessoal que tem as tais turmas de infância, escola e faculdade poderia fazer um esforçinho maior pra entender as frustraçõesde quem chegou há pouco e encontrou um pessoal meio fechado, com as turminhas já formadas e aparente pouca disposição pra deixar outros entrarem.

    • carolnogueira76

      Concordo, Moisés. A galera tentar entrar e a gente tentar se abrir.

  • Patrícia

    Fazer um link entre o número de solteiros e a urbanização da cidade foi uma cretinice que acabou prejudicando a visão de um ponto importante: Brasília tem um padrão de organização urbana que desagrega. Não adianta, por mais que eu ame a cidade é assim. Brasília não tem espaço público ocupado pelo público, é uma cidade em que só se anda de carro. Não se encontra ninguém por acaso. O transporte público é um dos piores do universo. As praças são vazias. As calçadas acabam de repente. Enfim. A cidade tem muitas qualidades, mas definitivamente agregar não é uma delas.
    Independente disso, ser solteiro em qualquer lugar pode ser muito divertido e estar só comigo mesma é sempre um prazer obrigada!

    • carolnogueira76

      Patrícia, eu concordo com você totalmente. Mas daí a pauta é outra: não tem nada a ver com o número de solteiros. É, aliás, uma pauta bem mais difícil de fazer, mais exigente: você tem que ouvir urbanistas, sociólogos, pessoas que tenham a compreensão dessa falta de espaço público. Mas essa pauta, aí, existe sim. Eu já morei numa cidade “normal” e também sinto falta daquela sensação de “centro de cidade”, todo mundo indo e vindo, lojinhas, coisas acontecendo. O plano urbanístico não ajuda, mas as pessoas daqui TENTAM MUITO compensar isso, com um montão de iniciativas bacanas. Enfim, mas nada disso é assunto da matéria. A matéria, infelizmente, fala sobre solteirice, quando poderia ser muito mais interessante.

      • “DIRETAMENTE DO RIO DE JANEIRO PARA BRASILIA-GOIAS=GOIANIA”
        SANDUCK VILLAS-THE BST-Contrate.21-992394314 EFJ Rio de Janeiro.
        ÁBUM; CORAÇÃO AMADO-SUPERPREMIADO NA EUROPA. CONVIDADO E INSCRITO NO LATIN GRAMMY.
        Music: NADA/SANDUCK VILLAS-EFJ EDIÇÕES-BRASIL

        https://youtu.be/ne-n1JP7W0k;

  • Le

    Com certeza estar solteiro não eh sinonimo de infelicidade ou, tão pouco, de uma cultura desagregadora típica de uma cidade.
    Mas concordo que em BSB seja realmente dificil ter amigos. Nasci em Brasilia e sempre tive poucos amigos, na época da faculdade fui morar mora,após

  • Aliás, o pessoal que foi entrevistado na reportagem podia combinar de sair junto.

    • Não basta te aturar no quarto ao lado não, salafrário?

      • carolnogueira76

        HAHAHAHA, isso tá muito engraçado. 🙂 Desculpa, Diogo, mas tá.

      • E eu não venho rachando de rir com isso desde sábado de manhã? AHAHAHAHAHA, “Veja” bem os amigos que tenho…

      • Lina

        Caros, sou niteroiense, casada, mas “trouxe” meu marido de fora comigo quando vim para Brasília de remoção. Tenho várias amigas solteiras que estão aqui há anos e posso garantir: muitas já estariam namorando no Rio. É muito fácil para quem é daqui, que tem amigos de colégio, família, de faculdade, dizer que a cidade é fácil, mas não é. Quando cheguei, ninguém do trabalho me convidou pra nada, se ofereceu para me ajudar com nada, nem carona (cheguei sem carro), marcou um barzinho, nada! No Rio, qq “estrangeiro” que chega a gente convida pra praia, churrasco, happy hour, etc. As pessoas fazem amizade na fila do cinema, no bar. Aqui as pessoas mal se falam! Bom, claro que um dia pode acontecer, mas que a cidade (e as pessoas) não ajudam, isso é verdade. Diogo, como disse, tenho várias amigas solteiras (ahahahah) na faixa dos 30, se tiver querendo sair da sua vida de Trovador Dançarino Solitário do Parque…. Daqui a pouco esse quadrado vira site de relacionamento.

        • diogodawes

          Ahahahahahahaha para cada comentário novo de repente tem um efeito sonoro, a la ICQ “UH OH”.

  • Não adianta,

    Não gosto da cidade.
    Estou a um ano e oito meses aqui e não chamo de casa.

    Preciso sentir a cidade viva, com gente na rua, caos, lugares ocupados por praças, o velhinho jogando dama, um centro cheio de gente, area bohemia, um mercado municipal de verdade e com transporte público que minimamente funcione.

    Não rolou o namoro, a magia.

    Tem gente que gosta, e eu respeito. Mas meu perfil é outro.
    Voltar vai ser fácil, acredite.

    • carolnogueira76

      Acredito, Diogo! Acredito mesmo.
      Boa sorte na volta!
      Beijão

  • Félix

    Brasília é uma bosta, isso é fato!! Quero ver alguém por livre vontade e com tudo a favor, num feriado de 4 dias decidir ficar aqui, para “curtir” essa belezura, mas…, mas…, numa coisa vc tem razão, qualquer cidade do mundo é a mesma coisa, você quem faz!! Aqui ou no Afeganistão dá para trepar muito, amar muito, beijar muito, é só ser você mesmo, isso se vc for de verdade, claro!

    • Meu amigo, eu vou ficar os 15 dias do meu recesso de fim de ano aqui em Brasilia feliz e contente. Assim como vou ficar o feriado de 15 de novembro aqui. Muito facil ficar num lugar onde estão todos os seus amigos, onde tem um lago desse tamanho pra voce curtir, onde tem cachoeira a 45 minutos, onde tem um monte de barzinho bacana, parques pra voce circular e festinhas de rock.

      A bosta está na decepção de não gostar de nada do que tem pra fazer aqui. Mas aí não é culpa da cidade.

      Abs

      • Sâmia

        Eu passei minhas férias em bsb. Viajo muito a trabalho e fiz questão de curtir a minha cidade. Fui ao clube, água mineral, academia, cinema, bares, restaurantes, festas. Sozinha e com os meus amigos. Tenho amigos de infância e de ontem. E não costumo ficar muito tempo solteira. Cada um planta o que colhe. As pessoas chegam aqui e se fecham e nos culpam por não bater na porta delas e não ficar distribuindo beijos na boca. Aff

  • e a nossa alegria maior é ver todos esses rostos alegres, sorridentes e vibrantes.

    http://youtu.be/GlaZXPb2oUw

    Saber que uma cidade é feita por pessoas que acreditam que ainda é possível. É possível ocupar, integrar, unir e romper com o “mais do mesmo”.

    Brasília merece muito mais !

    Sintam-se à vontade para compartilhar.

    Curta o Forró de Vitrola

    • carolnogueira76

      Eba!!! Tentei ir lá no domingo mas não consegui! No próximo estaremos lá!! Parabéns pela iniciativa linda. Quem foi amou. 🙂

      • valeu, Carol !!
        Parabéns pelo texto também !!

        Juntos por uma Brasília melhor !!!
        🙂
        Cacai

  • Dona Dal

    Carol, você é demais!!!!

  • AAAh Brasília <3
    "A menina não ligou no dia seguinte? Liga pra ela! Um conhecido de vista não te cumprimenta na night? Fala com ele! O carro te segrega do mundo? Cara, vai de bike! Vai de busão! É possível!"

    Não culpe a cidade por sua falta de iniciativa, afinal quem quer amigos ou se pegar é vc.

  • Bem legal o texto, o primeiro passo sempre vai depender de nós mesmos, vim do Rio e sempre ouvi as pessoas comentando “ah, mas na sua cidade todos são simpáticos e interagem na rua e tudo mais, aqui todo mundo só fala com quem conhece mesmo”. Eu sempre percebi essas coisas , porém do mesmo jeito que era na minha cidade natal, existem pessoas e pessoas, assim como humor no momento e tudo mais. O grande “lance” mesmo é, se sentir o momento oportuno, cumprimentar e ser gente fina.

  • Esse jornalista da Vejinha só escreve detonando a cidade – o projeto, o tombamento e agora as pessoas. Engraçado que voltar para a cidade natal dele lá no Pará ele não quer…

    • carolnogueira76

      Opa, Ricardo, sem ataques pessoais! 🙂

      • Desculpa, Carol, não tive a intenção de atacar a pessoa. Apenas notei um padrão nas matérias dele e a contradição de aparentemente detestar uma cidade mas seguir vivendo nela, apesar de tudo.

      • carolnogueira76

        Sem problemas, Ricardo! 🙂 É só que discutir ideias é mais legal. Beijoca.

      • Concordo que não vale ataque pessoal, mas vale criticar a linha editorial desta revistinha, pra lá de equivocada…

  • Maria de Lourdes Rocha de Oliveira

    Texto maravilhoso, veio a calhar com os meus pensamentos.
    Serve para quem mora no Brasil, seja brasileiro ou estrangeiro. Falar e criticar sempre foi muito fácil. Não tá satisfeito. VASA!!!! Deixe o nosso Brasil para aqueles que o amam, com todos os seus defeitos. Toda cidade é bela, é agradável, é alegre, depende do íntimo de cada .um. Por exemplo: DEIXE MEU RIO DE JANEIRO EM PAZ!!!! Bjs. pra quem escreveu essa bela lição de vida!

  • Excelente texto. Na verdade, “voltar” para Brasília nunca foi desafiador pra mim, sempre voltei por opção e pela simples razão de ter essa cidade como minha casa, minha cara e me sentir muito bem aqui. Conheço pessoas que se sentem solitárias em pleno carnaval desfilando pela Rio Branco, ao mesmo tempo conheço outras (eu!) que fizeram seus melhores amigos nas portas de pubs e bares de Brasília, nas entrequadras ou na padaria. Enfim, parte de cada um, obviamente. Quando aceitei participar da matéria, imaginava algo totalmente diferente e praticamente nada do que eu disse foi usado, além de algumas referências totalmente descerebradas e inventadas, impressas. Estar solteiro é uma coisa, solidão é outra e “culpar” os arredores é preguiça.

    • carolnogueira76

      Diogo, dá pena de ver mesmo que as entrevistas parecem direcionadas para um objetivo da pauta. Porque é até difícil acreditar que, em pleno século XXI, tantas pessoas definiriam suas vidas sentimentais naquele mimimi absurdo.

      • Carol, em menos de 3 linhas me chamaram de GUERREIRO SOLITÁRIO e disseram que BATALHO pela Alma Gêmea, além de voltar para casa sozinho todos os fins de semana. Eu faço amizade com caixas de supermercado e balconista de farmácia, quem me conhece já riu litros com essa matéria só pela forma como me retrataram. Se eu fosse um pouco mais cabeça dura estaria P da vida, mas enfim…aceitei participar porque queriam a visão de uma pessoa nos seus 30, solteiro, que morasse sozinho e fosse desencanado com isso, não se importasse. Daí pro Trovador Dançarino Solitário do Parque, foi uma dose de licença jornalística considerável.

      • carolnogueira76

        HAHAHAHAHAHA, Diogo! Boa sorte com a tua recém-conquistada fama, Trovador Dançarino do Parque!! 🙂

    • Inacreditável!!!

      • Imagine para quem tem a cara estampada na página, meu caro ahahahaha… Pelo menos meus amigos gringos acham que é uma publicação musical, a guitarra disfarça bem.

    • Diogo, que vc nao concorde com a abordagem ou mesmo o tom da materia, eu ate entendo. Mas dizer que o que vc disse foi inventado chega a ser covardia, pois eu li antes da publicacao exatamente o que a materia iria falar a seu respeito para saber se estava tudo ok. Fiz isso justamente para nao haver esse tipo de queixa. Vc nao fez nenhum comentario naquele momento. Nao vejo muita ombridade da sua parte afirmar aqui que a sua entrevista foi inventada, já que vc estava a par exatamente do que a revista publicaria sobre vc.

      • Ulisses, sem ataques pessoais, de forma alguma, mas você não mencionou em nenhum momento que batalho pela alma gêmea (?), você me perguntou se eu acreditava em tais coisas e eu disse claramente que não, meu caro. Isso está em destaque na descrição da foto, como assim? Pintar a imagem de alguém que vive sozinho e não se importa com isso, foi o que você me disse. Na matéria acabei parecendo um solitário que repete a mesma rotina (vai sozinho, volta sozinho), sendo que não disse isso em momento algum. Deixei claro algumas vezes em nossas conversas que acho a questão da solidão pessoal e não geográfica. Em nenhum momento isso foi citado, saí perfeitamente alinhado com uma idéia de que Brasília é “ingrata” e eu não falei isso. Entendo que cada um tenha seu ponto de vista e não me falta ombridade, meu chapa, tanto que aceitei participar da matéria, numa boa, mas me postar como Guerreiro Solitário, batalhador pela Alma Gêmea e Avulso? Tenho total direito de explicar a quem queria ler que esse não sou eu, de modo algum. Veja bem, sobre a parte da matéria que você me mostrou, muito solícito, admito, eu não mencionei nenhuma invenção ou coisa do tipo, mesmo achando graça do modo como a coisa foi construída. Da parte que não era de meu conhecimento, eu me manifestei.

    • Na hora que li o texto da Veja, já imaginei que o/a repórter tinha algo em mente a dizer e provavelmente os personagens entrevistados diziam não condizia com a realidade, de pelo menos alguns deles. Taí seu comentário pra provar isso.

  • Carolina

    Eu to muito feliz pelo seu Post… Achei essa matéria da Veja ridícula!!!

  • Gracielle (a mineira com poucos amigos em Bsb!)

    Ah gente, tem muito solteiro por causa da grande migração por concursos! Adoro Brasília, sou apaixonada pela cidade, mas realmente é difícil fazer amizade por aqui. Ou as pessoas estão muito centradas na carreira, ou estão estudando pra outro concurso ou tem medo de sair sozinhas (eu!). Mas acho que o fato de ter solteiros não significa, de forma alguma, que as pessoas daqui são infelizes! Só vejo gente alegre e bonita caminhando no parque, remando no Lago e curtindo a noite. Infelizes são os que vem pra cá e não se adaptam ao clima… Ou vieram porque acharam que a na “terra” deles não havia oportunidade…

  • Rafael

    Fia, vc me representa. Fim.

  • Bsb é uma delícia. Veja que é sem noção. Ta triste, mude-se.

  • Olha, esse blog é ótimo. E gosto justamente porque ele mostra que Brasília não apenas essa cara fria da tal arquitetura desagregadora. Bem, mas o que eu posso dizer para um cara que mora aqui há 1 ano e 8 mesmo e não conseguiu nem conhecer uma mulher bacana? Eu sei que Brasília é linda, eu fico pensando se quero ou não sair daqui, mas quem vem de fora sofre muito mais para descobrir os caminhos dessa cidade. Ao mesmo tempo, eu não sei bem pq, mas tem uma quantidade enorme de gente blasê aqui e nós sabemos disse. Mas acho, realmente, que já está passando da hora de deixar isso para trás. Pq que em Brasília as pessoas não podem ser legais? Não podem ser agregadoras? Não podem ligar? Não podem dar carona? Não podem marcar de saírem juntas?

    Olha, eu não vivi em Brasília e senti muita dificuldade no começo quando mudei para Asa Norte. Quantos domingos e sextas a noite, eu não me senti o pior dos seres humanos. Mas foi só eu começar a estudar, trabalhar, entrar na faculdade, que as coisas foram mudando…. Bem, há um caminho.

    • carolnogueira76

      Olha, Alê, inclusive, sua história me deu uma ideia: como se trata de um tema que interessa muitos solteiros, sintam-se à vontade todos vocês para interagir aqui nos comentários do blog, viu? A gente não liga nem um pouco. Fiquem à vontade, façam amigos, conheçam pessoas… Estamos aqui pra isso. 😉 No more lonely nights.

    • Babete Sterling

      vc mesmo deu a resposta pro seu problema quando disse “Mas foi só eu começar a estudar, trabalhar, entrar na faculdade, que as coisas foram mudando….” claro! se vc não tem um ponto de partida para socializar, ninguém vai bater na porta de sua casa te chamando pra sair, em Brasília e lugar algum do mundo!

    • Juliana

      Alê,

      Tb sou de fora, mas ja to aqui há um bom tempo!
      Se gostar de uma cerveja, tá super convidado pra tomar uma comigo e com alguns amigos que eu consegui por aqui. Me manda email!

      Bjs

      Juliana

    • carolnogueira76

      Viu, Alê?, tem gente querendo seu email. Se estiver de acordo me avisa, que eu divulgo. 😉 Tô amando esse disk-namoro.

  • Marlucia

    Adorei! Perfeito! Amo Brasília e a defendo com unhas e dentes. Sua gente, suas curvas, seu céu, tudo aqui é inexplicavelmente lindo pra quem é lindo também! E como disse o Igor, bem ali em cima, não gosta daqui, pega a reta, some daqui, não precisamos de chatice aqui!

  • Obrigada pelo texto. Depois de ler a matéria me resignei a minha indignação e a comentários com amigos. Incrível a coragem da publicação em divulgar algo TÃO absurdo!

  • Igor

    Tenho dito… Não gostou, pega o Eixão Sul e vai até o final… O aeroporto está em obras, mas as decolagens não param!

    • Bianca

      Igor, valeu a risada de hoje 🙂

      • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…Gostei, Igor!

  • Caio

    Incrível!

  • sissa

    Eh madrinha!
    Arrasou de novo.

    Beijo!
    Sissa

  • Eu até acredito que “não existe felicidade que não seja compartilhada”, mas acho que, como você disse, associar a solteirice à solidão e à desagregação da cidade é de uma superficilidade escancarada na meia dúzia de personagens risíveis que a matéria escolheu.

    Posso começar a namorar hoje, e isso não vai mudar minha ideia sobre Brasilia. Posso continuar solteiro até o fim da vida e a minha opinião, nesse aspecto, não vai mudar. O que eu tenho como companhia é resultado de minhas atitudes. De minha personalidade ou falta dela. Acreditar que você vai mudar pra uma cidade e sua vida social vai incrementar do nada sem nenhum esforço de sua parte é como acreditar que se eu mudar pros EUA, vou aprender em inglês instantaneamente.

    Beijocas!!!

  • Obrigada por esse texto!!!

    Fiquei tão triste e indignada com a publicação da Veja Brasília, gritei para os quatro cantos do quadrado central, para amigos e parentes que aquele escrito não deveria NUNCA ser levado a sério. Obrigada por defender nossa cidade, nosso direito de ser solteira e feliz, por lembrar que existe sim MUITA gente feliz em Brasília e que um carinha que reclama que está em Brasília faz 4 meses e só beijou 4 garotas não pode representar toda gente de Brasília, e deve beijar mal… oras.

    (:

    • Geórgia

      Kakakakaka, demais!

    • Ana Luiza Chalub

      Deve beijar mal! Adorei!

    • Tudo é Brasil, depende exclusivamente de você. Se não souber viver pena em qualquer lugar, acredito.

    • Rita de Cássia

      É isso!!!

  • Anônimo

    Amei este post! O inferno são os outros, né? A culpa é sempre dos outros…. Ninguém cumprimenta, vai la’ e cumprimenta você! Não conheço meus vizinhos! Faça uma happy hour no seu prédio, no seu apê! Tenho medo de ir sozinha ao cinema em Brasilia… me poupe, né? Vai fazer voluntariado, vai fazer um curso, vai dizer “oi ” para as pessoas num bar, num restaurante, numa festa. Ah, te olhou estranho? E dai’? Na proxima vez, vai olhar menos estranho… Pense nisto como um ato pedagogico de socialização para os outros e um ato de sair de sua area de conforto. Precisa de carro? Use outros transportes, lance um blog de caronas para as saidas noturnas. As pessoas de Brasilia são assim ou assado? Perai? Estas milhares de pessoas são todas as mesmas? São homogêneas? Todos os cariocas são extrovertidos e simpaticos? Mesmo? Todos os paulistas são descolados? Mesmo? Todo mineiro é gente boa? Mesmo? E todo leitor deste artigo deve ser “bobo”, né?

    • Muito bom! É isso mesmo…

      • Rita de Cássia

        Esse povo vem tirar proveito das oportunidades que a cidade oferece, traz enraizado os seus costumes, julgamentos e não deve estar saindo do seu quadradinho. Realmente entrevistaram as pessoas erradas!!!