Cara Sueli, ninguém aqui está dizendo que Brasília é uma extensão do Paraíso logicamente tem seus defeitos. Não vou nem me apronfundar em seus argumentos mas caso aplique esse seu pensamento a qualquer lugar do mundo, este perderá todos os seus encantos. Já que sugeriu que nos aventuremos em conhecer outras cidades, por favor me indique uma cidade no Brasil que não sofra com problemas de transporte público, corrupição, violência, má distribuição de renda, adoraria conhecer! Como cidadã acompanha o portal da transparência? As emendas e projetos apresentados por políticos que você elegeu na eleição passada? Enfim é isso nosso aqui no blog, o texto reflete exatamente o que nos filhos do quadrado, surfistas do lago paranoares e adimiradores deste céu incomparável sentem! Brasília você e linda mais que demais!

Sou brasiliense filha de brasilienses, o que muitas vezes causa espanto nas pessoas com quem convivo (tenho 22 e minha mãe 42, pai 46) . Fiz recentemente um trabalho sobre a formação da identidade do brasiliense, já que nós até um tempo atrás, éramos, em sua maioria, vindos de fora. Eu vejo que cresce uma geração que já é “filha de Brasília”, que procura uma identidade, que valoriza os nossos símbolos, que busca transmitir uma imagem positiva da cidade. Aos poucos, a nostalgia de pessoas que sentem saudade de sua terra natal ou não se identificavam com a cidade dá lugar ao sentimento de pertencer à Brasília. E isso contagia!

O próximo passo é ser reconhecida por onde passo, uma vez que sempre erram minha origem e ainda me olham espantados: mas você é de Brasília? de tão longe? daquela cidade que só tem ladrão?

Eu, com maior sorriso do mundo, tento mostrar, nem que seja um pouquinho, que nossa cidade não se resume a isso e as pessoas não são tãao frias como dizem por aí!

Minha cidade é linda! E faço parte, com muito orgulho, dese grupo de admiradores incansáveis de BsB! 🙂

Cresci em uma família de apaixonados por Brasília. Meu pai, militar, veio transferido pra cá. Somos mineiros, mas estávamos morando em João Pessoa. Eu e meus irmãos, sentimos falta do mar. Mas chegar em uma cidade com tanto espaço, com tanto verde, foi o suficiente para conquistar a molecada. Minha mãe e meu pai, ambos já falecidos, diziam que não somos nós que escolhemos Brasilia, mas é Brasilia que nos escolhe.

Fiquei muitos tempo fora e quando voltei, em 2005, já com meus filhos, senti a emoção e quem volta pra casa!

Amo Brasilia de todo coração!