Revolução nenhuma é solitária – pra mudar o mundo, é preciso uma turma. Gente que pensa que nem você, que vibra na sua vibe, com quem você gosta de perder tempo junto à toa – tempo perdido que é a semente da grande ideia que surge. A grande linda ideia que surge, a ideia coletiva, que será deliciosamente gestada, cervejamente digerida, batepapomente ampliada, piadainternamente concretizada. E então pronto: a ideia concretizada vira obra, movimento, revolução mesmo.
O Criolina é um dos maiores patrimônios revolucionários da Brasília recente. Basta ver Barata, Pezão e Ops atrás de uma pickup – melhor ainda, empurrando o Aparelhinho – pra ver que a amizade linda que une aqueles três é o motor de cada festa boa que a gente foi na última década.
Digo o mesmo da amizade fecunda, produtiva, companheira, a amizade sábia que costura minha querida Pati na minha querida Tati, e que explodiu em um jeito todo delas, todo único, todo inovador de convidar a gente a ser turista – no sentido curioso, festivo e generoso dessa palavra – na nossa própria cidade. O Experimente é nosso patrimônio também.
Você consegue acreditar que Criolina e Experimente abriram uma cervejaria juntos? Acredita? Pois foi quinta passada e eu vi: a Cervejaria Criolina abriu as portas com uma energia tão linda, com a música boa de sempre, galpãozão industrial com aquele astral de casa de amigos, que tem cerveja ali no balcão e mesa de pingue-pongue, e tanta gente querida junta que já me passou um filme, já deu pra ver todos os encontros lindos que vão acontecer naquele lugar.
O ritmo, por enquanto, é esse: domingos e quintas vai ter alto astral por lá. Amanhã tem Mayombe Soundsystem, um filhote do Confronto. Quinta que vem tem a lindeza que é a banda Consuelo.
Vem fazer parte da revolução. Perde não.
Bora?
Cervejaria Criolina
SOF Sul, Quadra 1, conjunto B
(atrás do Casa Park e da garagem da Viplan)