Semana passada fui surpreendida pela informação que o forrozeiro-de-vitrola Cacai Nunes estava vendendo maracujás orgânicos de sua chácara.
Pedi correndo um quilo (que virou dois, que viraram três, porque me apropriei do quilo que minha amiga tinha me pedido pra comprar) dos maracujás fresquinhos e, como o papo rendeu e descobri outras iguarias da Casa do Chapéu, tratei de encomendar um maço de rúcula.
Rúcula essa que pulou da terra pro meu prato no mesmo dia. De manhã ele me mandou uma fotinho da minha salada ainda plantada – de noite, eu jantei a rúcula mais fresquinha da minha vida.
Tem noção do luxo que isso significa? Plantar o que se come, em pleno século XXI, e morar numa cidade grande, viver essa vida urbana e rural ao mesmo tempo, na boa, é privilégio para poucos. Sem falar que eu achei isso muito moderno: o cara é músico, forrozeiro-de-vitrola, pequeno agricultor orgânico e personal-feirante dos amigos.
Coisas de Brasília, né?
E o Cacai não está sozinho. Recentemente ganhei quilos de acerola da minha tia, ramos e mais ramos de cebolinha, salsa e manjericão da minha amiga Reca – parece que, aqui, quem tem uns metrinhos quadrados de quintal não passa fome. Em se plantando, tudo dá.
Você tem hortinha em casa? Tem excesso de produção? Que tal pensar em uma estratégia de troca ou venda das suas delícias de quintal?
Ah, e se quiser provar os maracujás fresquinhos e a rúcula delícia da casa do Cacai, que eu mais do que recomendo, manda uma mensagem pra ele!
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