Estamos há dias ensaiando um post bem caprichado sobre coisas incríveis para fazer em Brasília no frio. Temos algumas dicas boas pra dar – e uma confissão a fazer: quase sempre todos esses programas perdem pra imagem sincerona aí da foto. Um lindo chá ou uma bela taça de vinho, Netflix e minhas meias novas da Meia Jaca. Mentir pra que, não é mesmo? Mas vamos lá, conhecer os concorrentes de Eu, Tu e Ela e Grace & Frankie no quesito me-aqueça-neste-inverno.

– Procurando uma fogueira pra chamar de sua? Que tal se ainda por cima rolar uma sessão de cinema acoplada? Ouvi falar do Kinofogo, um cineclube que rolou no último domingo, e fiquei muito entusiasmada. A cada edição, um longa escolhido a dedo, um curta surpresa, e uma galera incrível ao redor da fogueira, discutindo cinema. Acompanhe a página do evento pra descobrir a próxima sessão.

– Call me a nerd, mas eu acho que frio combina com um monte de amigo junto, num lugar fechadinho, jogando jogo de tabuleiro e morrendo de rir. Apesar dos vários lugares moderninhos que têm surgido na cidade, como a Ludoteca, continuo fã incondicional do Carcassone – este lugar com carinha de pub medieval, cheio de jogos incríveis e os atendentes mais queridos da cidade.

– Combo chocolate quente do Objeto Encontrado + biscoitos solteirinhos da Castália. Inventei este combo sozinha semana passada quando, no caminho pra um chocolate no Objeto, parei pra comprar pão na deliciosa padaria Castália. Descobri esses biscoitos amanteigados inacreditáveis, que combinam perfeitamente com um café, chá, chocolate quente. É pra comer sem pensar nas calorias.

– O lamen (ou ramen) é o macarrão da moda – um miojo bem melhorado, com temperos incríveis, pedaços de carnes, ovo e outras combinações japonesas. A Katsu é a casa exclusiva de lamens que abriu em Águas Claras, mas há boas opções em vários japas da cidade, como o Yuzu-An, que funciona dentro do Clube Nipo.

– Quinta agora rola a segunda edição do Coma no Jardin – Noites Quentes com Ramen, mais um evento gostoso do Coma Lá Em Casa em parceria com o Petit Jardin. O lamen (ou ramen!) é o personagem principal do evento (não disse que está na moda?), mas tem também aquele sanduba incrível que eles fazem, o Bahn Mi, cookies e as delícias habituais.

– Preciso contar que este inverno matei uma das minhas saudades crônicas parisienses porque finalmente a raclette chegou à Brasília. Metade da graça deste prato é o ritual de sentar com os amigos ao redor de uma mesa e ficar derretendo seu pedacinho de queijo, que você joga sobre batatas cozidas, picles, embutidos ou que mais desejar. Então a dica que eu tenho não é assim a mais perfeita: só encontrei raclette aqui em Brasília até agora na barraquinha de feira da Swiss Gourmet, que vende o prato montado em três receitas – entre elas, hamburguer, uma com salsichão e a versão que eu conheço, das batatinhas. Adorei o sabor, mas confesso que continuo procurando um lugar que venda o queijo raclette em peça, pra poder fazer essa delícia em casa (o que confirma o parágrafo inicial deste texto). Se tiverem dicas, mandaê.

– Opção quentinha, saudável e bem básica, o Green’s tem vários tipos de caldos todos os dias do ano – agora, nessa época, é a salvação da janta de última hora.

– O café mais escondidinho e fofo de Brasília é também o refúgio mais delícia pra ficar bem abrigado do frio. Se você ainda não foi no Quintal f/508 precisa resolver isso agora.

– Fiquei de cara com os preços dos vinhos na SuperAdega no final de semana passado: é realmente bem mais barato que nos supermercados menores. Consigo bons preços na Adega Brasília, também, com a vantagem de que é perto de casa e não tem aquele inferno todo de fila.

– E, por último, preciso dar um spoiler: o Objeto Encontrado vai lançar, no final do mês, uns modelos novos (e lindos) das meias da Meia Jaca. Convenci o Lucas a me vender esse par lindo aí da foto prometendo fazer propaganda aqui, mas já aviso: ele por enquanto só está mesmo querendo gerar desejo nas pessoas e promete que não vende antes do lançamento. Vai lá, enche o saco dele, diz que isso é injusto e que ele tem de deixar de frescura. Vamos ver se ele deixa de ser criador de caso.