Eu morava na cidade que você ajudou a construir, Oscar, mas nunca tinha te visto – nunca tinha visto a monumentalidade da sua obra até estar lá longe, sozinha no mundo pela primeira vez, e te ouvir falar, entusiasmado como se fosse ontem, do telefonema do calculista que te acordou no meio da noite: Oscar, encontrei!, achei a tangente que vai tornar possível a cúpula da Câmara!
Eu morava na cidade que você ajudou a construir e até então vivia como se a cúpula da Câmara e os arcos da Catedral, concreto armado desafiando as leis da gravidade, fossem a coisa mais normal do mundo.Eu te vi pela primeira vez, Oscar, e nunca mais te esqueci. Às vezes me divirto em perguntar pras pessoas como é possível a rampa externa do Museu – e aí acontece: elas te veem também.Você me ensinou sobre arquitetura, sobre pertencimento e sobre amar a vida.
Obrigada, Oscar.
Bora?
Eu tive a sorte de receber essa triste notícia da voz acolhedora do meu amigo Zeca, nesta matéria imperdível da rádio Câmara. Muito vai ser dito e redito sobre esse cara a partir de hoje, mas tenho dúvidas se vamos ouvir algo tão pra cima quanto essa matéria – que tem como fundo musical o samba que Oscar compôs recentemente com o enfermeiro dele. O título: “Tranquilo com a vida”.
-
msaboia
-
Olímpio Cruz Neto
-
Renato Alves
-
Felipe
-
-
Giselle Gurgel
-
Nina
-
Felipe