Gengibre é daqueles ingredientes mágicos que tem o poder de transformar qualquer prato. Tudo o que leva gengibre é diferente, misterioso, refrescante. Te transporta.

Nova Iorque, pra mim, tem gosto de ginger ale. Eu nunca tinha provado aquela coisa refrescante e deliciosa – e passei meus cinco dias de turista pedindo esse refrigerante de gengibre em cada esquina.

Voltei de viagem decidida a aprender a fazer o xarope de gengibre em casa, especialmente depois que chorei minhas pitangas no instagram e a Mari do Coma Lá Em Casa comentou, toda simples: ah, é só misturar gengibre, açucar e um pouquinho de água, tal, botar no fogo, pronto. Tentei várias vezes, Mari, vou te dizer: funcionou muito mais ou menos.

Até que a Jana Miranda, essa graça de fotógrafa de quem eu virei amiga virtual, decidiu voltar pra Brasília, e com notícias na mala: agora ela vende, adivinha o que?, xarope de gengibre. Que ela começou a produzir, ó que fofa, pra se livrar dos enjoos de começo de gravidez. E aí todo mundo passou a amar e ela passou a vender.

Já encomendei, já provei e aprovei. Com água, tipo suquinho, com água com gás, tipo ginger ale delícia, e também nessa receita aí de drink que eu improvisei, com água, gelo, suco de limão, hortelã e vodka, que ninguém é de ferro.

Botei nesse copinho fofo de 1,99 da feira do Paraguai, e pronto: me senti em Williamsbourg.