Semana passada, naquele forno, tive a brilhante ideia de ir no Olhos d’Água, pegar uma sombra e água fresca. Quase não tinha sombra, tanto as árvores estão secas, e água fresca é que não tinha mesmo – não tinha nem vento, quanto mais água fresca. No vídeo de onde tirei o print dessa foto aí as árvores estavam quase tão paradas quanto na imagem acima. Mas como eu não reclamo de calor nem de seca, vamos focar apenas no que podemos fazer pra refrescar.

1. Participar da nova doidera do Lucas Hamu, a saber: a abertura especial do Objeto Encontrado amanhã na casa dele. Basicamente é isso: ele vai fechar o Objeto e servir o café na casa dele, onde todo mundo vai poder comer as delícias do Objeto e mergulhar na piscina dele. Nas palavras dele, vai ter música, piscina, sombra e também, espresso, cold brew, drinks, caipirinha de cajuzinho do cerrado e muito mais.
2. Tomar um sorvete. Meus filhos estão viciados nos sorvetes da Stonia, mas eles são tão cheios de coisa que, sinceramente, não refresca. Mas é divertido, então vale. Eu sou mais a boa e velha Saborella e estou muito querendo conhecer o Oniuno, no Sudoeste. Que coisa mais kawaii esse site, como não amar?
3. Tomar uma cervejinha. E pra uma cervejinha este findi, quer uma sugestão?, marca um happy hour no sábado, no lançamento do livro Silêncio na Cidade, do meu amigo Beto Seabra, no Carpe Diem da 104 Sul. O livro dele é uma ficção baseada em fatos reais: o desaparecimento da menina Ana Lídia em plena ditadura militar. Uma narrativa forte e incrível. Você toma uma cervejinha e aproveita e conhece essa lindeza de gente que é o Beto.
4.  Tomar outra cervejinha e dançar, no Festeiro do Seu Estrelo, uma das festas mais tradicionais do Distrito Federal. É um festejo e tanto, com o batuque do Seu Estrelo e aquelas cores todas, que vão encher seu final de semana de poesia.
5. Tomar mais outra cervejinha e sambar, com a turma do Já Chegou Quem Faltava. Se o bar Serpentina Zero Grau cumprir o que promete, taí: estaremos refrescados. **edit: eu confundi o Já Chegou Quem Faltava com a linda roda Samba das Minas, essa sim feminista. O Já Chegou é uma roda de samba legal mas não é feminista, não.**
6. Assistir um filme ao ar livre com o pessoal do Kinofogo. Aliás, acho que nem vai precisar de fogo esse final de semana, né? Vamos focar na oportunidade linda de assistir “A cidade é uma só?”, de Adirley Queirós, na bela iniciativa do pessoal do Kinofogo de levar o programa pra comunidade do Varjão e pro espaço AVI, no Córrego do Urubu.
7. Conhecer a Chapada Imperial. A Dani já falou desse lugar incrível, fui conhecer com meus meninos. Quase MURRI pra fazer a trilha grande debaixo desse calorzinho aprazível, mas cada mergulho delícia nas cinco cachus do trajeto me devolveram a alegria de viver e o amor pela seca.

Serviço de tudim aí embaixo.